Livro

Casais inteligentes enriquecem juntos

Finanças para casais

Com 1,5 milhões de livros vendidos, este best-seller inspirou o filme Até que a sorte nos separe e transformou a vida de inúmeras famílias. Agora vai ensinar você a dar mais solidez ao relacionamento e a multiplicar as conquistas da família.

Sobre o Livro

Uma das maiores causas de brigas entre os casais são as dificuldades financeiras. Se falta dinheiro para pagar as contas, a culpa recai sobre o parceiro esbanjador, que não quer nem saber se tem saldo no banco na hora de fazer uma compra. Se sobra dinheiro no fim do mês, em vez de comemorar, o casal pode se desentender sobre como investir ou gastar aquela quantia.

De acordo com o consultor Gustavo Cerbasi, a raiz do problema está na falta de conversa sobre dinheiro. Em geral, só se fala sobre o assunto quando a bomba já estourou. E por não discutir a questão a dois, a maioria acaba deixando de fazer um orçamento realista, de guardar dinheiro para atingir suas metas e de se planejar para manter um bom padrão de vida no futuro.

Com sugestões válidas para qualquer fase do relacionamento, desde o namoro até as bodas de ouro, Casais inteligentes enriquecem juntos aponta diferentes estratégias para formar uma parceria inteligente na administração das finanças da família. Ele traz também testes que avaliam a capacidade do casal de construir riqueza.

Entre os tópicos abordados estão:

  • Os benefícios de um planejamento financeiro de longo prazo
  • Crises financeiras do relacionamento
  • Vida a dois: até que ponto juntar tudo
  • Quando comprar a casa
  • Planos de previdência e seguros
  • A educação financeira dos filhos
  • Como lidar com a herança

A partir da edição comemorativa de 10 anos foi incluído o “Guia para casais que estão se preparando para o casamento”, com orientações sobre as primeiras conversas a respeito de finanças, gastos com a cerimônia, compra da casa própria e o que deve ser priorizado nesse momento especial.

Leia um trecho do livro

Introdução

Grande parte dos problemas de relacionamento entre marido e mulher começa no dinheiro – no excesso ou na falta dele. Quando a renda do casal não dá conta dos gastos do mês, o dia a dia tende a uma desagradável monotonia e qualquer proposta mais romântica que envolva gastos é cortada pela raiz. As dificuldades decorrentes dessa escassez geram conflitos entre os cônjuges, que nem sempre percebem que o problema é financeiro.

O grande charme do dinheiro está no fato de ele raramente se mostrar como o vilão da história. Se não há dinheiro para um jantar romântico, o problema é percebido como falta de romantismo; se não há dinheiro para renovar o guarda-roupa, o problema é percebido como desleixo; se não há dinheiro para levar as crianças ao parque, o problema é percebido como falta de carinho. Essas situações encobrem um erro comum: a inabilidade para lidar com o dinheiro ou para torná-lo suficiente.

Por outro lado, quando a renda do casal é maior, raramente marido e mulher chegam a um acordo sobre seus hábitos de consumo e sobre a melhor maneira de administrar as finanças, o que também origina conflitos. Um reclama dos hábitos perdulários do outro, que, por sua vez, acha que muitas conquistas familiares estão sendo adiadas em razão dos desperdícios do parceiro. E os motivos para confrontos e discussões explosivas vão se acumulando.

O problema é que não se conversa a dois sobre dinheiro de forma preventiva, mas só quando a bomba já estourou e a briga se torna inevitável. Em questões de dinheiro, as pessoas procuram ajuda quando custará muito mais caro buscar a solução. E aí pode ser tarde demais para salvar o relacionamento.

Uma pesquisa divulgada na revista Você S/A de junho de 2004, feita com 150 pessoas casadas, revela que 38% delas assumem que costumam brigar por causa de dinheiro. A publicação destaca que esse número não leva em conta casais que estão em rota de colisão mas preferem fingir que tudo anda bem. As principais razões apontadas para as brigas são falta de dinheiro e despesas excessivas do cônjuge. Os homens em geral discordam das decisões de compra das mulheres, enquanto elas questionam as opções deles de aplicação do dinheiro.

Afinal, hoje, a mulher não só conquistou uma posição social e profissional equiparada à do homem como passou a discutir e dividir o controle do planejamento e das finanças da família e dos negócios familiares. Essa nova realidade também gerou a necessidade de se chegar a um acordo sobre a administração da renda familiar em parceria.

Aliás, a maior parte das dúvidas e comentários de leitores sobre meu livro anterior (Dinheiro: os segredos de quem tem, no qual desenvolvi um modelo de construção de riqueza planejada) veio de mulheres casadas. Minhas ideias foram discutidas nas principais revistas femininas do Brasil. Esse fato comprova o amadurecimento que a emancipação feminina e a revolução sexual do século passado proporcionaram aos relacionamentos a dois.

Administrar bem o relacionamento conjugal requer certa habilidade e paciência. O que muitos apaixonados às vezes demoram a perceber é que gerenciar as finanças do casal também requer essas e outras virtudes. Administrar bem tanto o dinheiro quanto o amor, então, pode ser um verdadeiro desafio. Por isso proponho neste livro meios para cuidar bem das finanças do casal, tratando dos aspectos mais racionais da vida a dois.

Meu trabalho de pesquisa em finanças pessoais tem como foco a ideia de que uma vida planejada e com objetivos é mais feliz. Tenho constatado isso nos depoimentos de leitores que conseguiram gerenciar bem suas finanças ao longo dos anos e hoje desfrutam uma vida sem privações. Também tenho ouvido, consternado, pessoas com certa idade confessarem que, se tivessem aprendido no passado algumas lições simples sobre a administração de seu patrimônio, hoje teriam uma vida mais folgada.

Este livro se divide em três partes. Na primeira, abordo a questão comportamental em relação às finanças e ajudo os leitores a identificar seu perfil financeiro e o tipo de casal que formam quando o assunto é dinheiro. A Parte 2 examina os aspectos financeiros do relacionamento ao longo da vida, visando a atingir as metas e os sonhos do casal. Tratei do assunto na seguinte sequência: namoro, casamento, constituição da família e educação dos filhos. Apesar de trazerem uma sugestão de ordem natural do ciclo da vida, tanto em termos sentimentais como financeiros os temas acabam se misturando. O namoro não termina necessariamente com a vida a dois; por isso, muitas das considerações econômicas que faço sobre o namoro são válidas para toda a vida. O mesmo vale para outros aspectos. Alguns se veem obrigados a constituir família antes mesmo do namoro, como consequência, por exemplo, de uma gravidez não planejada. Outros se aposentam antes de ter filhos – aqui se leva em conta a possibilidade de aposentadoria financeira, ao receber uma grande quantia de dinheiro ainda jovem. Optei por abordar a aposentadoria na Parte 3, na qual trato de decisões inteligentes que anteciparão a conquista de sonhos e das ferramentas para proteger o que se conquistou. Faço questão de tratar da aposentadoria com um sentido de independência e desfrute, não de retiro. A leitura mostrará os meios para entender e atingir esse novo sentido, oferecendo lições de finanças para sua reflexão e aplicação ao longo de toda a vida.

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